segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

BILHETE FRATERNO




Meu amigo, ninguém te pede a santidade de um dia para o outro.


Ninguém reclama de tua alma espetáculos de grandeza.


Todos sabemos que a jornada humana é inçada de sombras e aflições criadas por nós mesmos.


Lembra-te, porém, de que o Céu nos pede solidariedade, compreensão, amor.


Planta uma árvore benfeitora à beira do caminho.


Escreve algumas frases amigas que consolem o irmão infortunado.


Traça pequenina explicação para a ignorância.


Oferece a roupa que se fez inútil agora, ao teu corpo, ao companheiro necessitado que segue à retaguarda.


Divide, sem alarde, as sobras de teu pão com o faminto.


Sorri para os infelizes.


Dá uma prece ao agonizante.


Acende a luz de um bom pensamento para aquele que te precedeu na longa viagem da morte.


Estende o braço à criancinha enferma.


Leva um remédio ou uma flor ao doente.


Improvisa um pouco de entusiasmo para os que trabalham contigo.


Emite uma palavra amorosa e consoladora onde a candeia do bem estiver apagada.


Conduze uma xícara de leite ao recém-nascido que o mundo acolheu sem um berço enfeitado.


Concede alguns minutos de palestra reconfortante ao colega abatido.


O rio é um conjunto de gotas preciosas.


A fraternidade é um Sol composto de raios divinos emitidos por nossa capacidade de amar e servir.


Quantos raios libertaste hoje do astro vivo que é teu próprio ser imortal?


Recorda o Divino Mestre, que teceu lições inesquecíveis em torno do vintém de uma viúva pobre, de uma semente de mostarda, de uma dracma perdida...


Faze o bem que puderes.


Ninguém espera que apagues sozinho o incêndio da maldade.


Dá o teu copo de água fria.


Pelo Espírito Emmanuel, em "Segue-Me!...", psicografado por Francisco C. Xavier, publicado pela Casa Editora O Clarim.


Extraído do site Nosso Lar

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"Os pés conduzem o corpo, e a mente traça o caminho"